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Em recado forte à Ministra da Justiça, presidente guineense diz que não leve ao seu gabinete, casos que sejam para conceder indulto a quem praticar corrupção, tráfico de drogas ou de assassinatos no país

 

 

Presidente guineense avisou nesta sexta-feira, 11 de outubro, a ministra da Justiça que não vai conceder indulto a quem praticar corrupção, tráfico de drogsa ou assassinar alguém no país.

 


"Recomendo à ministra da Justiça para que não me traga nenhuma proposta de indulto a quem assassinar alguém, traficante de droga ou quem praticar corrupção", declarou o Presidente guineense Umaro Sissoco Embaló, que falava, em crioulo, esta sexta-feira (11.10), no ato da abertura do ano judicial, no palácio da Justiça, a convite da ministra Maria do Céu Monteiro.


"Nunca vou indultar essa gente até deixar de ser Presidente deste país", avisou, referindo-se à habitual diligência da ministra da Justiça por ocasião do final do ano.

 

Embaló voltou a reforçar o seu apelo no sentido de a justiça funcionar no país para que a lei possa imperar, disse.

 

"Quando não há justiça numa sociedade significa que é uma sociedade doente onde impera a lei do mais forte", observou o Presidente guineense.

 

Sissoco Embaló afirmou que só é Presidente da Guiné-Bissau porque existe justiça no país, caso contrário, notou, todos poderiam pegar em armas para assumir o lugar.

 

O chefe de Estado guineense exortou a ministra da Justiça, o Procurador-Geral da República, Bacari Biai, e o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Lima André, a concertarem-se, "mesmo que seja à volta de uma mesa de café".

 

"Se falarem entre vós significa que o Estado está bem", apelou Sissoco Embaló, admitindo, contudo, a separação de poderes.

 

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