O padrasto do bebê de um ano e oito meses que morreu com sinais de violência física e sexual, em Salto de Pirapora (SP), tem passagem na polícia por furto. A informação foi confirmada à TV TEM pelo delegado responsável pelo caso, Gilberto Montenegro, nesta quinta-feira, 10 de outubro.
A polícia investiga se o bebê já tinha sido agredido em outras ocasiões e procura por testemunhas. A mãe do bebê não havia sido ouvida até a tarde desta quinta-feira, mas deve depor nos próximos dias.
De acordo com a polícia, Luiz Miguel Ferreira de Souza foi levado pelo padrasto para a Santa Casa de Salto de Pirapora já sem vida na noite de terça-feira (8). Os médicos constataram que a criança tinha hematomas por todo o corpo, sinais de esganadura e de violência sexual.
O delegado responsável pelo caso, Gilberto Montenegro, disse em entrevista à TV TEM que os laudos do Instituto Médico Legal (IML) devem constatar se a criança já havia sido vítima de agressões anteriores ao ocorrido nesta terça-feira. Segundo ele, não há queixa policial feita pela mãe do menino.
"Nós queremos saber se essa criança já vinha sofrendo maus-tratos. Não existe registro policial anterior, mas não descartamos a possibilidade de que a criança tenha sido agredida anteriormente e isso não tenha sido trazido ao nosso conhecimento."
O padrasto disse aos policiais que a criança dormiu durante à tarde e não acordou mais. Também relatou que tentou reanimá-la, mas que não conseguiu. Segundo o suspeito, a mãe do menino estava trabalhando no momento do ocorrido.
De acordo com o hospital, a criança já tinha sido levada em agosto deste ano para atendimento médico na unidade, onde foi possível constatar algumas lesões que poderiam ter sido causadas por quedas. O caso é investigado pela Polícia Civil.
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