O Conselho de Controle de Atividades Financeiras, COAF, produziu um relatório que aponta indícios de que autoridades com foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal estejam envolvidas na venda de decisões judiciais, por assessores de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a segunda Corte mais importante do país.
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Com a suspeita, a Polícia Federal, que investiga o caso em sigilo, e o Ministério Público Federal solicitaram o envio do inquérito para tramitação no STF.
Ao ser procurado para produzir um relatório sobre as movimentações financeiras atípicas dos advogados, lobistas e assessores investigados, o Coaf informou ter encontrado transações financeiras suspeitas envolvendo uma autoridade com foro privilegiado perante o STF, mas não forneceu detalhes sobre envolvidos e transações porque a investigação não estava no Supremo Tribunal Federal. O Ministério Público Federal e a Polícia Federal pediram o envio do inquérito ao Supremo Tribunal Federal na semana passada.
Os investigadores avaliam que o órgão encontrou suspeitas envolvendo algum ministro do STJ. O foro dessas autoridades é o Supremo Tribunal Federal.
Na mira da PF
A Polícia Federal apura a atuação de assessores que trabalham nos gabinetes dos ministros Isabel Galotti, Nancy Andrighi, Geraldo Og Fernandes e Paulo Dias Moura.
Quando a notícia do inquérito da Corte veio à tona, presidente do tribunal, Herman Benjamin, reuniu os demais ministros a portas fechadas na segunda-feira, 7 de outubro.
Até então, suspeitava-se apenas que assessores estavam envolvidos na venda de decisões judiciais, e não fr ministros do Supremo Tribunal de Justiça.
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